Trovas do riso liberto

Muito riso e gargalhada,

Aprendi na minha infância,

Nos dias de cavalgada,

Correndo pela estância.

Pelo riso ser liberto,

Ninguem pensava em demência,

A dor do siso era coberto

Com o sorriso da inocência.

Quando adulto fiquei mais sério,

Pela função que eu exercia,

Não ficava bem, no cemitério,

Enterrar alguém com alegria.

Me desculpe Kathleen, poetisa,

A brincadeira que te apresento,

Suas trovas vestiram outra camisa,

Por essa mudança eu lamento.

Das Trovas do riso proibido,

Virei Trovas do riso liberto,

Não quero ser mal interpretado,

Mas como é bom o riso aberto.

Wilson Fonseca

WILSON FONSECA
Enviado por WILSON FONSECA em 16/12/2006
Reeditado em 17/12/2006
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