MINHA CASA, MINHA VIDA



Minha casa é o meu refúgio,
Onde ainda posso sonhar,
Nela, eu sou quase tudo,
Mesmo que no singular.

Minha casa, onde eu cultivo,
Violetas e azaléias,
Onde armo a rede e me deito
Vendo a vida da janela.

É onde eu ainda consigo
Descrever minhas emoções
E até os passarinhos
Vêm cantar minhas canções...

Como se fazendo Coro
Ao me ouvirem cantar,
Enquanto transformo choro
Nas canções que interpretar.

Ah! Eu aqui, na minha casa,
Onde consigo ser eu mesma,
Rindo ou chorando me embala...
Meu Deus, como eu gosto dela!

Minha casa, minha vida,
Que comprei com sacrifício
É pobre, nobre e é minha!
Ela é muito mais que isso.

É sonho que se fez real,
Abrigo dos sonhos meus,
Pode não ser o ideal,
Mas meu esforço me deu.


Brasília, 02/11/2011