TROVAS  CCVII
Espalhadas pelo Recanto

Velha paineira despida
das róseas flores formosas ,
lança ao vento em despedida
loiras painas tão mimosas.
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Na tela nua o pincel
dança em volteios e cor.
Surgem flores a granel
de mãos tão cheias de amor.
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Já não sofre a Benedita
pelo amor que a deixou.
Esqueceu-se da desdita
e com  outro se casou.
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Promessas eu nunca fiz
nem aos santos nem a mim.
Quero mesmo é ser feliz,
sempre amando até o fim.
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Promessa eu só fiz uma:
nunca, nunca prometer!
Sob o sol ou sob a bruma
crer na Vida é meu dever.
Meriam Lazaro



Com o tempo moldando sua forma,

O matuto a chama de barriguda...

A paineira sem espinhos ajuda,

A tornar suas primaveras róseas...

Jacó Filho



Pecador que faz promessa

para, um dia, se emendar,

já a faz sem muita pressa

pra poder aproveitar. 

Reneu do Amaral Berni