Um nome escrito na areia.

Sou a folha da parreira

Que ao vento se entregou

Sou a batida da porteira

Que um coração despertou.

Sou a pena de um pardal

O catar de uma siriema

Sou o escuro do temporar

Sou simplesmente um dilema.

Sou a conversa animada

Na mesa do café da manhã

Sou a curva de uma estrada

A singela flor da romã.

Um inseto preso na teia

O vestido verde e bonito

Sou u nome escrito na areia

Sou o silencio de um grito.

Sou a forte enxurrada

Da chuva que caiu a tarde

Sou a saudade malvada

Que o teu peito invade.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 20/02/2012
Código do texto: T3510477
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