48 - Trovas satíricas
Toda hora um assalto ao povo,
No Brasil da roubalheira,
A cada hora um fato novo,
Quando seca a cachoeira?
É tanta contravenção,
Bandido canta de rei,
Dinheiro compra ladrão,
Só falta mudar a lei.
Bandidos de colarinho,
São insetos de gravata,
Vão e vêm devagarzinho,
Não desgrudam da mamata.