48 - Trovas satíricas

Toda hora um assalto ao povo,

No Brasil da roubalheira,

A cada hora um fato novo,

Quando seca a cachoeira?

É tanta contravenção,

Bandido canta de rei,

Dinheiro compra ladrão,

Só falta mudar a lei.

Bandidos de colarinho,

São insetos de gravata,

Vão e vêm devagarzinho,

Não desgrudam da mamata.

Afonso dos Santos
Enviado por Afonso dos Santos em 18/04/2012
Reeditado em 18/04/2012
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