(Desafio número 3)
O POETA DALTO CONTINUA ME DESAFIANDO...




Por qué no te callas?
Dalto Gabrig


 
Sei que não vai se calar.
Espero que me entenda.
Terá muito o que cantar,
no final dessa pendenga.
 
Mataste um bicho pequeno?
Que medo, mulher cruel!
Quero ver resistir ao veneno,
dos meus olhos cor de mel.
 
Não penso sair daqui,
pra te dar uma "florada".
Se coloco a mão em ti,
vai ficar apaixonada!
 
 
Rsrs
 
 
 
CALAR POR QUÊ?
(Hull de La Fuente)

 
 
No final dessa pendenga
Um de nós sai carregado
Se ainda não és capenga
Comigo tenhas cuidado...
 
Matei sim, uma cascavel,
De veneno perigoso.
Se tu tens olhos de mel,
Eu tenho beijo gostoso.
 
Da tua “surra de flor”
Não temo uma petalada,
Da distância meu amor,
Tu’ ameaça é uma piada.



A presença da querida poetisa HLuna é um incentivo a continuar o desafio. Obrigada, querida.

 
01/05/2012 13:44 – Hluna
 
De piada eu me rio,
sei aguentas o desafio
do trovador, seresteiro
que some o ano inteiro,
e surge, assim, de repente,
sem aviso, à tua frente. 
 
Dá-lhe logo uma rasteira,
mas tem que ser de primeira
pra ele cair no chão...
Não, não lhe estenda a mão,
se vire, ele, sozinho,
e nós neste teu cantinho
festejaremos a vitoria
com todo o brilho e com glória.
 
Vai com força Ulli, estamos torcendo por ti.
Abrçs. Helena
 



Minha mana Milla é mulher decidida. Ela chega e diz a que veio. O poeta Dalto que se cuide...



2/05/2012 10:12 - Milla Pereira
 
 
Esse poeta atrevido
tá precisando aprender
que nosso canto é querido
e tem que pagar pra ver.
 
Vamos levar a pendenga
até onde Deus quiser.
Aqui não tem lenga-lenga
e vem com fé quem vier.
 
Hoje está publicado
minha entrada ao desafio
O poeta é convidado
a acender o pavio.
 
Pode vir de todo canto
que a gente trova junto
nada me causa espanto
nem a imagem de defunto.
 
Beijos, Milla
 



A querida poetisa Celina veio deixar sua marca de beleza. Obrigada, amiga

 
02/05/2012 17:05 - Celina Figueiredo
 
Nesta luta não me meto
por não ter tanto talento.
Mas um dia, eu prometo,
venho aqui marcar um tento.
 
Beijos aos competentes e verdadeiros poetas. Celina
 



A bonita e inteligente participação da poetisa Anjo Peralta, veio fechar com chave de ouro esta brincadeira. Obrigada Anjo.


02/05/2012 21:57 - ANJA PERALTA
 
Cuidado moço faceiro
Com esse seu desafio
Desista do seu rodeio 
O teu fim é desvario. 
 
Que esse olhar feiticeiro 
E esse ar de princesa 
Conquistou o mundo inteiro 
E disto, aqui, a certeza!
 
Não sabe o risco que corre
Ao afrontar essa fera 
Que disso ninguém socorre
Que já secou pimenteira.
 
Compadre ouça o conselho
Essa "mulé é das boa"
Se conquistar dobra o joelho 
Se der mole, canta loa.
 
Rsrsrsrsrs



 
Querido Anjo Peralta
Amei a sua presença
Que a brincadeira exalta
E determina a sentença.
 
A trova é pra dar risada
Pra o fígado desopilar
Pra contar boa piada
Ver o povo gargalhar.
 
Mas agora estou parando
Vou voltar para o cordel
Que estarei publicando
Sobre uma guerra no céu.
 
Beijinhos, Anjo Peralta, obrigada por sua participação.
 


Meu cumpadi Airam passou aqui depois de encerrada esta pendenga. Obrigada amigo,

 
03/05/2012 17:21 - Airam Ribeiro
 
MAIS CALÁ A BOCA PRUQUÊ
SE EU GOSTO DUMA PENDENGA
NA BRIGA NUN VÔ INTRISTECÊ
NEM QUI EU FIQUE CAPENGA...
 
ONDE TEM MUIÉ GRITANO
NOS VERSO E NA CANTURIA
SUA BOCA NUM VÔ PARANO
POIS ADORO UMA PORFIA...
 
FAIZ TEMPO QUI NUM TROVEJO
CUM AS MENINAS DO RECANTO
ENTRÁ NO SAITE EU PELEJO
PRA VÊ AS MUIÉ DOS MEU INCANTO...
 
CALÁ A BOCA PRUQUÊ
SE FOI FEITIA PRA FALÁ
É LÍNGUA EM QUEM MERECÊ
E NO RESTO É SÓ ELOGIÁ....
 

Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 01/05/2012
Reeditado em 04/05/2012
Código do texto: T3643118
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