Ciranda

Na ciranda do tempo trovei

em estrofes cheias, marcadas...

como pierrô por colombina: chorei!

Lagrimas e rimas entrelaçadas.

Por sua vez as palavras calaram

entre o som do coração e a razão.

Nao foi minha loucura que desprezaram,

encondiam-se dos sons da solidão!

Nos confins da terra fui buscar

sentido, destino de um sonho a realizar...

tal qual ave que prematura que caiu do ninho

meu amor menino cresceu assim sozinho...

Nesta ciranda do tempo tambem sorri,

entre o passado e o hoje esperei...

Dancei ao redor da fogueira. Morri.

Renasci das cinzas... sobreviverei.

Ah! finda ciranda antes do poente

voa ligeira nas asas de um colibri...

Ouço toadas antigas como num repente

lamento doce da cançao que nao escrevi.