O perfume que anuncia.

Sou o silencio que grita

Ecoando na campina

Sou o vento que agita

Uma palavra que ensina.

Sou a pedra do caminho

A petála caida ao chão

A ponta aguda do espinho

Sou a vóz forte da razão.

Sou o perfume que anuncia

A primavera chegando

So a semente da melancia

Um lobo triste uivando.

Sou a viola companheira

De sertão muito entendida

Sou a gota derradeira

Uma folha seca caida.

Sou um lobo sonolento

Depois que a lua foi embora

Sou a foto do documento

Sou um pedinte que implora.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 13/09/2012
Reeditado em 13/09/2012
Código do texto: T3879252
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