O Metalúrgico.
Falarei de um cara do ABC ,
Para aguçar percepção,
Ele fez por merecer,
Na conquista do povão.
Nasceu no sertão agreste,
Veio ao mundo este matuto,
Esse famoso cabra da peste,
Tornou-se político astuto.
Nasceu de Dona Lindu,
No lugarejo de Caeté,
Veio pra mim e pra tu,
E venceu lutas com fé.
Na aspereza do sertão,
Com difícil sobrevivência ,
Sua mãe com fé e oração,
Venceu tudo de paciência.
Chegou na terra da garoa,
Mão na frente, outra atrás,
Com dignidade numa boa,
Venceu à vida e muitos ais.
Em condições de pobreza,
Lutou com unhas e dentes,
E com muita nobreza,
Venceu lutas contundentes.
Valente pernambucano,
Venceu o tal preconceito,
Vivendo no meio urbano,
Venceu com fibra e respeito.
Comeu o pão que o tal amassou,
À vida mostrou-lhe tragédia,
Com fibra às enfrentou,
Das agruras fez comédia.
Vitima do capitalismo,
Andava pela direita,
Achou-se no sindicalismo,
Que à burguesia não aceita.
Enfrentou uma direita arcaica,
Uma esquerda radical,
E os arautos de matraca,
Tentaram fazer-lhe mal.
Cobra o chamou de bandido,
Outro queria dar-lhe surra,
Tinha um outro enfurecido,
Desta feia oposição burra.
Dos cacifes politiqueiros,
Da viciada politicagem
No combate um dos primeiros
Nos conchavos das pilhagem.
Em eleições a Presidente,
Enfrentou a mentirada,
De baixeza contundente,
Mas chegou à Esplanada.
Deixou o povão contente,
Não foi por motivo qualquer,
Ajudou a ser Presidente,
Grande e valorosa mulher.
Assinarei meu nome.
Para não culpar inocente,
Lair Estnislau Alves,
Fala livre e consciente.