Aqui jaz.

Lá na minha lápide fria

Não quero que escreva nada

Nem frase e nem poesia

Deixe a mercê da lua prateada.

E do orvalho de cada manhã

Pra despertar a curiosidade

Talves de alguma mente vã

E adepta de uma ansiedade.

Que não deixa passar em branco

Um detalhe assim tão banal

Esse meu pedido é muito franco

Não vejo em mim nada de especial.

Aqui jaz,não me soa bem

Por isso não quero nada escrito

O silencio irá muito alem

Que qualquer dizer bonito.

Se meus versos foram lidos

A meta esperada alcancei

Nos meus varios anos vividos

Homenagem póstuma nunca almejei

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/09/2012
Reeditado em 23/09/2012
Código do texto: T3897610
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.