Uma longa e bela carta.

Ó bela Minas gerais

Onde reside o meu desejo

A terra do pão de queijo

Que não vou esquecer jamais.

è um sonho que me assanha

Comprar uma gleba de terra

Encravado entre ao pé da serra

Sob a neblina da montanha.

Façamos um brinde com vinho

A lembrança de ti não acaba

E lá pras bandas de Uberaba

Eu vou traçar o meu caminho.

Com esse cavalo emprestado

E meu chapéu branco na cabeça

Antes que essa mineira me esqueça

Vou levar pessoalmente meu verso rimado.

Escrito com a caneta de prata

Pra uma petála branca de rosa

Os meus dois dedos de prosa

Em uma longa e bela carta.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 06/10/2012
Código do texto: T3919579
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