Um lobo pisando em brasa.

Desgarrado da alcatéia

Esse lobo solitário

Uivando suas idéias

Pensando a lua no cenário.

Companheiro da coruja

Que quebra o silencio da noite

Esperando que o sol surja

E sai de cena o açoite.

Da saudade que judia

Repetindo o nome dela

Como uma doce melodia

De uma canção meiga e bela.

Que embriaga esse lobo

E o seu ego desnorteia

E fica tal qual um bobo

Uivando sem a lua cheia.

A imaginação cria asa

O coração fica agitado

É um lobo pisando em brasa

Convicto de que está apaixonado.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 19/01/2013
Código do texto: T4094054
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