Lavar o rosto na mina.

Se eu pudesse voltar

Lá pro recanto onde nasci

Eu deixaria de pensar

A saudade que aqui vivi.

Lá tem borboletas e flores

E uma paz serena sem igual

Longe do barulho dos motores

Que pra mim nada tem de especial.

Tem o canto do sabiá

O João de barro na paineira

Eu quero muito voltar pra lá

Viver lá minha hora derradeira.

Lavar o rosto na mina

Assim que o dia clarear

Sair em meio a neblina

Ouvindo a siriema cantar.

Enquanto lá no curral

O mugir tranquilo do gado

Cena corriqueira matinal

Com a qual tenho muito sonhado.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 26/01/2013
Código do texto: T4106911
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