Quem sabe

Um dia desses quem sabe

Quisera tê-la nos braços

Antes que o dia se acabe

Sentir-te por inteira

Em laços te fazer sorrir

Te seduzir e suprir

O que te impacienta talvez

Até atreverei em dizer

Que teu corpo é mais belo assim despido

E ao meu comprimido num beijo num grande afago

Que te importuno, te azucrino, te admiro.

Deixa-me ser teu menino velho

Talvez um pai, um irmão.

Um amigo um sabe lá o que

Mas deixa-me ser moleque pra te dizer

Que cada dia mais tu te tornas

Uma mina, uma mulher.

Uma potra indomada,

Uma cuia cheia dágua

Uma corrente de água pura

Deixa eu te dizer em três palavras apenas

Que você uma pequena

Menina nova

Mal sabe beijar

Mas que desperta em muito homem

O gosto de gostar

A menina de jeito moleque

q diz coisas lindas coisas leves

Mas sabe bem o significado

De amor de paixão do pecado

Talvez até fique mais no cio que bicho do mato

Seria até muito ingrato

Se nunca te dissesse coisas belas

Ali numa janela no raiar do dia queria vê-la

Assim de manhã pode até ter chuva

Seria melhor a camiseta molhada

Esculpindo sua silhueta toda

E os bicos dos seios arrepiados

Pelas gotas de chuva que teu corpo molhara

Ai como queria abrir a janela

E ter sua risada, teus olhos assim todos fitos.

Sério é quando mais bonita ficas

Mas vem um sorriso doce

De ar gracioso

A encantar esse pobre e humilde servo

A menina que lindo o teu nome enuncia

A chegada da simpatia

Da garota do fantástico

Que com jeito e graça

Uma palavra dita

Tu menina. És bela

Simples e querida

E mais que amiga

Vejo-te, e me alegro.

Quem sabe ainda me entrego

Quem sabe um dia, quem sabe.

Roberto F Storti
Enviado por Roberto F Storti em 13/03/2007
Reeditado em 18/03/2007
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