Um distribuidor de carinho.

Sou o fio da navalha

Uma manhã de serração

Sou o peito que não falha

Ao entoar uma canção.

Sou um sincerro de bronze

Que serve pra guiar a tropa

Das doze badaladas sou a onze

Sou quem qualquer desafio topa.

Sou um pardal na ventania

Um pequeno colibri no deserto

Sou o clarear do novo dia

Eu sou o socorro mais perto.

Sou o espinho da roseira

Uma enorme metamorfose

Sou o decive da ladeira

Uma pequena e amarga dose.

Sou o verde da pastagem

Uma pedra grande no caminho

Sou o mister homenagem

Um distribuidor de carinho.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 13/02/2013
Código do texto: T4138418
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