Um velho trovador esquecido.

Sou o esterco da roseira

Sou o pilar da construção

Sou uma alma cancioneira

Uma vitima da sedução.

Sou o sino de uma capela

O inicio de uma manhã

Sou um apaixonado por ela

O teu mais ardoroso fã.

Eu sou o jeep do padre

Uma estrada esburacada

A oração de uma madre

Numa madrugada conturbada.

Sou o vento que assobia

Na greta de uma janela

Sou uma humilde cotovia

Que aprendeu cantar pra ela.

Sou uma pequena moeda

Sou o verde do teu vestido

Sou o breo e sou a serda

Um velho trovador esquecido.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 23/02/2013
Código do texto: T4155623
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