Trovas Aleatórias.

Nem só de fantasias,

Objetivei à felicidade,

Tive muitas Alegrias,

Na dura realidade.

Nos negócios que empreendi,

E passeios que realizei,

Impasses que decidi,

Em filmes que empolguei.

Desejei a coisa alheia,

Até paixões proibidas,

Com rótulo de coisa feia,

Evitei estas feridas.

Dizem que sou poeta,

Poetizando em tom brejeiro,

Tenho travas como esta,

De um jeito muito mineiro.

Mandei a tristeza embora,

A pasmaceira não aguento,

Refazer minha vida agora,

Aproveitar enquanto é tempo.

Trovas de amor,

Versos da alma,

Rimas de louvor,

Poesias que acalma.

A trova com humor,

Minimiza nossa lida,

Alivia a nossa dor,

Encanta a nossa vida.

Minhas rugas contam histórias,

Vivo alegre com elas,

São símbolos de vitórias

De passagens das mais belas.

Para o céu, sem ser na marra,

O inferno não quero não,

Vou fazer uma gambiarra,

E ganhar á salvação.

Entenda-me, por favor peço,

Se não ou me aprovas,

Rimas que trato-as por verso,

Outros tratando-as por trovas.

Sai fora essa solidão,

Quero trovas que é poesia,

Mandei às favas a depressão,

Que me tenta a cada dia.

Expiei meus remorsos em lágrimas,

Chorei na dor de seus cantos,

Demarquei momentos de lástimas,

Enfim, debrucei nos meus prantos,

Ando a qualquer hora,

Seja noite ou seja dia,

Ando com N S Senhora,

Jesus Cristo é meu guia.

Lair Estanislau Alves.