DISTRITO DE SANTO ANTONIO E OS LIMITES

Vou falar deste distrito,

De suas áreas e confrontantes,

Quero mostrar as suas belezas,

E dar o meu comprovante.

Ao Norte divisa com Muqui,

Com a Palestina no nascente,

No Sul divisa com São Pedro.

E com Conceição, é no poente.

Pra mostrar nosso distrito,

Vou fazer as minhas rimas,

É mais fácil ir de rio abaixo,

Mas, prefiro ir de rio acima.

Vou começar pelos Lençóis,

Até o alto de São Bento,

Da Santa Cruz até a Botica,

Depois eu falo do centro.

O nosso distrito é tão pequeno,

Parece até uma brincadeira,

Ainda tem muitos moradores,

Que não conhecem as lindas cachoeiras.

Por exemplo a Cachoeira dos Lençóis,

Na sua corrente de água fria,

Preste atenção na estrofe,

E ver que bela melodia.

A Cachoeira da Barra,

Que é a sua próxima vizinha,

Já tem muitos turistas,

Que frequentam a sua prainha.

Depois vem a da Vargem Alegre,

Que também tem a sua prais,

Tem um apelido engraçado,

A cachoeira da mini saia.

Fiquei encantado com a de São Bento,

Igual aquela eu nunca vi,

Tem uma linda cascata,

E três afluentes do Rio Muqui.

Nela se encontram trêss riachos,

Da fundaça, Conceição, Lageados,

Todos três chegam roncando,

Nos seus leitos encachoeeirados.

Temos a antiga fazernda Santa Cruz,

Que foi toda arretalhada,

Ocupada por dezenas de sitiantes,

Da fazenda mesmo, não resta nada.

Lageados, Bananeiras e Sapucaia,

Estes nomes meio esquisitos,

Sãoi fazendas antigas,

Que pertencem ao nosso distrito.

Ainda temos a Água Limpa e o Funil,

Parte da Fundaça, Butica e Cascatinha,

E temos muitos outros sítios,

Nas terras que se avizinha.

A Sede do nosso Distrito,

É um dos campos mais pomposo,

Talvez a mais bela topografia,

Do Municipio de Mimoso.

Temos o verde da esperança,

Nas encostas da redondeza,

Parece até o palco da vida,

Com os mistérios da natureza.

Se vocês pensam que é mentira,

Destes versos que rimei,

Também não vão acreditar,

Nos prantos que derramei.

A minha grande mágoa,

Vou explicar, o porquê,

Nosso rio tem tanto lixo amontoado,

Que dá pena a gente ver.

Arcipio Calegario
Enviado por Arcipio Calegario em 02/04/2007
Reeditado em 10/04/2007
Código do texto: T434949