B-a-bá

Calmamente, me ponha a espera,

Do milagroso tocar.

Se podes-te iria,

Ao infinito do meu ego...

Arrancar-me as entranhas cancerosas,

Pra renovação de uma vida,

Pura e sensível.

Maliciosa aos entes,

Na exaustão do meu caminhar,

Derramo rios de lagrimas

À cada instante do acordar,

Me vem,a lembrança de um grão,

Que pus a gerar,

Ventos ,sol e tempestade,

Inverno ou verão,

Nunca me dei conta de regar.

Primavera ,outono,

Muito aqui tenho á esperar,

Numa certa idade,

Tudo torto ,pouco fruto vai dar

Primavera ou outono,

A cada dia a alcançar,

Fui errada ,

Na educaçao do aplicar

Pensar ensinar o b-a-bá

Tudo pus a rolar,

Entre trancos e barrancos,

Agora fico agonizar .

Autora: Maria de Fàtima Amorim

Data: 12/12/2014

Hs:11:54

Amorim kalin
Enviado por Amorim kalin em 12/01/2014
Reeditado em 22/05/2014
Código do texto: T4646424
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