Trovas para uma donzela

Perco o eixo da razão

Frente à flor que é donzela

Onde bate um coração

Que só ferve, não degela

Como beijo, que insuspeito

Descortina a madrugada

Demonstrada desse jeito

É de estar apaixonada

Nesse olhar tão inocente

Vem o mundo à eternidade

Que é também o que consente

E nos tira a gravidade

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 08/06/2014
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