Trovas da Fé

Não quero Céu ocioso,

Pois não sei tocar harpa.

Uma vida de repouso,

É uma morte fadada.

Dinheiro não cai do céu.

Chega com ação da fé.

Vem do bolso do fiel.

Salva-se quem o tiver.

Vivo o Deus de amor.

Não quero a exploração.

Carteiras não têm valor,

Só o bem e o teu perdão.

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ESPAÇO DAS BELAS INTERAÇÕES POÉTICAS

Aqueles que buscam a fé

fazendo grande alvoroço

pregam o amor Divino até

de olho no nosso bolso

Eu estou em cima do muro

como estava São Tomé

Eu prefiro o esconjuro

a fingir que tenho fé.

(Jajá de Guaraciaba)