Trovas

Agiganta os alicerces, traz satisfação

E confia no que há dentro, meu doce

E se ficares na rua aceitando o coice

Seu fim será com a desilusão.

Caiu, mas levantou-se fortificado

Sabia que não ganharia dessa vez

Se colocou a querer ser o francês

Que não era menos que um desalmado.

O nada era um quadro da memória

Em que o garoto pintou no coração

Quando sentiu que a alma chora

Nunca mais ficou no nada, na ilusão.

As falaçadas da noite parda

Descrevem na escrita de um mendigo

Que traz o cenário do pobre e do rico

Que se apaixonam por uma mesma de sarda.

São crises da meia noite a esmo

Quando um canto açoite, inebria

Traz no centro a imagem fria

Um bêbado, conversando com ele mesmo.

São palavras de casos reais

Aqueles que nunca acontecem

Vivem nas imagens banais

E logo, de longe, enlouquecem.

O trovador ensaia a alma que diz

vê paisagens internas e externas

ressalta a vida, é um aprendiz

Tira todos que vivem na caverna

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 29/03/2015
Código do texto: T5187678
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