MORAR NA BEIRA DO RIO.

TROVAS EM REDONDILHA MAIOR:

Sobrou água no Recife,

As enchentes foram tantas,

Que seu morador desiste,

De pedir ajuda aos santos.

Morar na beira do rio,

É um fator de penúria,

Pois as pobres criaturas,

Padecem de medo e frio.

Quando chove em excesso,

A vida perde o encanto,

Todos padecem do pranto,

De ter casas indigestas.

O preconceito é vazio,

Padece do isolamento,

É a casa dos lamentos,

A face do eterno frio.

Duas mulheres bonitas,

De condutas duvidosas,

Nesta trama escabrosa,

Que nossas mentes incitam.

Pois Beatriz e Inez,

Fazem maldades recíprocas,

Portanto se multiplicam,

Em desonra e insensatez.

O amor até vem do acaso,

Mas deve existir escolha,

Se não viramos a rolha,

Para a fonte do marasmo.

Letícia tu nos encanta,

Interpretas muito bem,

E sabes como ninguém,

Onde cravar tua flecha.

Uma banca interessante,

Desfraldando a poesia,

Vocês detém cortesia,

Neste assunto soberano.

Se tem Ana Carolina,

A cidade fica viva,

E todo mundo cativa,

Esta dama que alucina.

Cada um tem seu teor,

O ser é individual,

Embora para vivermos,

Formemos sítios grupais.

(Miguel Jacó)

05/07/2015 20:57 - Jacó Filho

Morar sujeito a enchente,

É um risco que não corro...

Mas também fujo do morro,

Por questões equivalentes...

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Para o texto: MORAR NA BEIRA DO RIO. (T5300324)

Boa noite nobre alfaiate das letras Jacó Filho, obrigado pela incisiva interação aos meus pacatos versos, um abraço, MJ.

05/07/2015 21:59 - Uma Mulher Um Poema

O amor chega de repente,

Sem escolher caminho.

Penetra no coração da gente,

Vai fazendo seu ninho.

Belíssimas composições em trovas, amigo Miguel! Parabéns! Abraços.

Para o texto: MORAR NA BEIRA DO RIO. (T5300324)

Boa noite Lilian, obrigado pela vossa incisiva interação, aos meus pacatos versos, um abraço, MJ.

LUSO POEMAS 05/07/15