Sertão de Minha Alma

Mesmo sendo dura lida

E a sina tão dolorosa

Vale a pena toda vida

Toda vida vale a Prosa!

E a Prosa cai qual semente

No solo da inspiração

Cresce a rosa docemente

Fazendo florir meu Sertão!

Sertão de dor e prazer

Um nada ser e ser tão!

Um rio de mágoa a correr

Para um mar de desilusão!

Desilusão, amor perdido

E um coração apertado

Por nenhum bem recebido

De todo bem esperado.

E o lindo amor esperado

Nasceu fraco, desnutrido

Em nove meses gerado

E num minuto parido

"Não há mal que tanto dure"!

Ditado que me socorre

Ainda que o mal perdure

A esperança, não morre!

Marisa Rosa Cabral

26/09/2015.

Marisa Rosa
Enviado por Marisa Rosa em 26/09/2015
Reeditado em 13/05/2021
Código do texto: T5395690
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