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                                Trovinhas por aí...




Mar que esconde mil segredos,
confesso que tenho medo
de que descubra os meus.
Eu só os conto pra Deus.



Escrevo à mão linha a linha
numa espécie de rascunho,
corrijo os erros que tinha,
uso o meu próprio punho.




Belas tulipas rosadas
enfeitam o teu poema,
lindas, assim, nacaradas.
Deixo um abraço: Helena.



Meio cinza, indefinida,
a poesia se esconde
nas brumas espessas da vida.
Preciso descobrir onde.




Amar, sei, é uma arte,
tem que ter bem firme a mão,
senão a linha se parte,
e quem sofre é o coração.



Muito esforço despendi
pra chegar onde cheguei,
no final, enfim, venci,
mas tropeços amarguei.




Ficamos os dois bem juntinhos,
olhos nos olhos... Ah, o amor,
mais duas taças de vinho,
no ar perfume de flor.



Perdão, por quê, te pergunto,
o amor é natural,
nasce co'a gente, vem junto,
é uma coisa normal.



Ora menina, não chora,
a vida é bela, acredita,
manda a tristeza embora,
nos cabelos uma fita.



Trovador que canta o amor,
em versos bem ritmados,
me responde, por favor.
Queres ser meu namorado?




Eu te digo, amiga minha,
quando a saudade apertar,
enquanto o corpo definha,
a alma está a voar.



Entreguei-te, por inteiro,
meu coração que te adora,
este amor é verdadeiro,
toma posse dele, agora.




A velhice se aproxima,
não há como fugir dela,
porém eu me sinto menina,
a face risonha, inda bela.