Trovinhas por aí ...
Me entreguei de corpo e alma
ao amor que oferecias,
feliz sou e bato palmas,
era tudo qu'eu queria.
. . .
O poeta olha a lua,
que nos céus branca flutua,
e escreve poesias,
seja noite ou seja dia.
. . .
Definí-lo não sei, eu nunca amei,
dizem é remédio sacrossanto,
espécie de feitiço, um quebranto...
Vou tentar, depois direi.
. . .
O aípim, se é dos bons,
como até lamber os beiços,
tira todo o meu batom,
porém eu, sequer, me queixo.
. . .
Que será tem nessa roça?
A curiosidade me invade.
Mesmo que seja por troça,
queria saber a verdade.
. . .
Te procuro, onde estás?
Já andei por todo lado,
tempo corre, é fugaz...
Quero amar e ser amado.
. . .
Não sei, não, eu nada entendo
dessas tais modernidades,
acho nunca eu aprendo,
tira a minha liberdade.
. . .
Neste Recanto de encantos,
eu aprendo todo dia,
por isso eu rio e canto
escrevendo poesias.