Curto Cidadania

Tenho tino absoluto,

Deste Brasil funesto,

De um traste corrupto,

Usurpando o honesto.

Os governos plutocráticos,

Vê o pobre como restolho,

Fingem de democráticos,

E a pobreza sempre de molho.

Saudosos dos golpes,

Das tragédias Generais,

Não pode dar Ibope,

Tortura nunca mais.

A eterna plutocracia,

Não tem gestos nobres,

Não segue a democracia,

Não entende os mais pobres.

A democracia me ensinou,

Com tudo não lembro a data,

Sei que a felicidade chegou,

Nunca serei um Vira Lata.

Escrevo versos e trovas,

Escrevo assim porquê?

Isso tudo são provas,

Pois é o 13 do Petê.

Nem tudo está perdido,

no contexto democracia,

Nunca votei batido,

Pois curto cidadania.

Lair Estanislau Alves.