A SAPA ASSANHADA.

A poetisa Maria do Céo Corrêa
expôs a Trova No. 68, que apresento:

Um sapo triste coaxava
Numa noite de luar.
A companheira o deixava
Para com outro se casar!


Uma inspiração eu tive,
e continuei o 'desenlace'  como segue:

Com os olhos lacrimejando
o sapo não se conformava.
A sapa por outro se assanhando
e pro coitado não mais olhava.

Ela queria logo se casar,
foi o que o sapo entendeu.
Como pôde se deixar enfeitiçar
pelo primeiro que apareceu?

A malvada lhe aprontou essa,
que  tristeza,  que  horror!
Ela havia feito uma promessa
de respeitar o seu Amor.
Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 23/09/2017
Reeditado em 23/09/2017
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