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"Sou mulher, velha e feminista. Três pecados
capitais do ponto de vista do capital.” 
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Elvira Vigna (1947/2017) 
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Foi uma escritora, romancista, ilustradora, jornalista, tradutora, ensaísta, artista plástica e crítica de arte brasileira natural do Rio de Janeiro (RJ). Em 1975, forma-se em literatura pela Universidade de Nancy (França), e, em 1979, obtém o título de mestrado em teoria da significação, na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.Trabalhou para os jornais O Globo e Folha de S.Paulo, como correspondente de informática, em Nova York; O Estado de S. Paulo e Jornal do Brasil, para os quais escreveu críticas de arte até 2006. Destacou-se como autora de livros infanto-juvenis, a partir dos anos 1970, com a publicação de uma série de histórias sobre Asdrúbal, o Terrível. Elvira Vigna procurou, em seus romances, refletir sobre temas atuais, relacionados a questões éticas e identitárias e ligadas a gênero. Isso ocorre, por exemplo, em Nada a Dizer, livro no qual uma mulher, ao descobrir-se traída pelo marido, sai em busca da própria identidade.Teve vários livros publicados e alguns prêmios, como o de ficção da Academia Brasileira de Letras e um prêmio Jabuti por literatura infantil. A autora faleceu aos 69 anos vítima de complicações com o câncer de mama. 
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A TROVA DO DIA - CCXIX 
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 "CALOTES
 
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Se minha promessa é dívida,
 Então eu já estou endividado,
Meu bolso tem sua cor lívida,
Que não paga algo cobrado.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Maiores informações a respeito constam das sete primeiras publicações.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

19/11/19 08:50 - Antônio Souza
Seu amor me pede um dote
Além do que eu posso ofertar
Desse jeito vou lhe dar calote
Por que não quero deixar pra lá.
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19/11/19 10:24 - Guída Sá
Sou um devedor confesso...
Por amar-te em demasia...
Contra mim já tem processo...
M'ia dívida sobe dia a dia. ...  
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19/11/19 21:24 - Joselita Alves Lins
Na terra aonde moro
dar calote é seixeiro,
se me cobrar eu choro
pago quando tiver dinheiro. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 18/11/2019
Reeditado em 19/11/2019
Código do texto: T6798099
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