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“Criar é acima de tudo dar substância ideal ao que existe!"
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Di Cavalcanti (1897/1976)
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Foi um pintor modernista, ilustrador, quadrinista e muralista brasileiro natural do Rio de Janeiro e também um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922. Apesar da influência cubista e surrealista, foi um dos mais típicos pintores brasileiros pela representação dos temas populares, como o carnaval, as mulatas, o samba, as favelas e os operários. Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque, conhecido como Di Cavalcanti, era filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Rosália de Sena. Desde 1916, Di Cavalcanti já publicava charges políticas para a revista Fon-Fon. No mesmo ano, expôs no Salão dos Humoristas uma série de ilustrações sobre a Balada do Cárcere de Reading, de Oscar Wilde. Em 1917 começou a pintar sob a influência do art nouveau. Neste mesmo ano, fez sua primeira individual para a revista "A Cigarra". Em 1919, Di Cavalcanti ilustrou o livro "Carnaval" de Manuel Bandeira. Em 1921, casou-se com sua prima Maria. Nesse mesmo ano, mudou-se para São Paulo, onde participou com destaque da Semana de Arte Moderna de 1922. Elaborou a capa do catálogo e expôs 11 telas no hall do Teatro Municipal de São Paulo, entre elas "Pierret". Di Cavalcanti mudou-se para Paris, em 1923, como correspondente do jornal Correio da Manhã. Voltou ao Brasil, em 1925, com visíveis influencias cubistas de Picasso e Braque. Em 1926, ilustrou o livro Losango Cáqui, de Mário de Andrade. Nesse mesmo ano entrou para o Diário da Noite, como ilustrador e jornalista. Em 1929 executou os primeiros painéis modernos do Brasil, para o Teatro João Caetano, no Rio, onde revela as marcas do cubismo atuado por curvas barrocas e motivos populares como o carnaval e o samba: Em 1932, Di Cavalcanti fundou o Clube dos Artistas Modernos, junto com Flávio de Carvalho, Antônio Gomide e Carlos Prado. Em 1934, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro. Simpatizante das ideias comunistas foi perseguido pelo governo de Getúlio Vargas. Nesse mesmo ano mudou-se para a cidade do Recife. Di Cavalcanti voltou para a Europa, onde permaneceu entre 1935 e 1940. Expôs seus trabalhos em galerias de Bruxelas, Amsterdã, Paris, Londres, onde conheceu artistas como Picasso, Satie, Léger e Matisse. São dessa época as telas Vênus (1938) e Ciganos (1940). Di Cavalcanti ilustrou livros de Vinícius de Moraes e Jorge Amado. Em 1951, participou da Bienal de São Paulo e doou seus desenhos ao MAM- Museu de Arte Moderna. Em 1953, recebeu o prêmio de melhor pintor nacional, na II Bienal de São Paulo. Em 1954, O MAM do Rio de Janeiro fez uma retrospectiva de sua obra. Em 1955, publicou o livro "Memórias de Minha Vida". Em 1956, recebeu o prêmio da mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste, na Itália. Em 1958, elaborou a tapeçaria para o Palácio da Alvorada e pintou a Via Sacra da catedral de Brasília. Entre outras obras destacam-se: Samba (1928), Cinco Moças (1930) e Duas Mulatas (1961). Di Cavalcanti faleceu no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1976.
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A TROVA DO DIA - CCCXLVI

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  "CANDURA"
2Q==
Balança mais meu coração,
Com este frescor de menina,
Sua candura traz emoção,
E vontade que me alucina.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

25/03/20 19:41 - Antônio Souza
Menina que meus olhos viu
Fez de mim seu apaixonado
Ainda não sei por q'partiu
Mesmo sabendo ser seu amado.  
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25/03/20 23:07 - Joselita Alves Lins
Deusa, menina ou mulher,
Musa, querida ou amada,
me chame como quiser,
vindo de você me agrada.
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27/03/20 09:08 - Uma Mulher Um Poema
Tua candura me envolve
Entrelaça nosso olhar
Transmite uma felicidade
Em nosso jeito de amar. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 24/03/2020
Reeditado em 27/03/2020
Código do texto: T6896297
Classificação de conteúdo: seguro