Vernáculos incoerentes

Pensando à canção e pensando os abraços recebidos pelo vento, nas tantas formas geológicas

Fiz me pássaro, cruzei desertos,

Bebi o nectar das ervas fermentadas em altares,

O tempo aproximou se

Baixinho confiou me

Como num filme que escancara

Em seus planos e é diálogos matafisicos

Os segredos para seguir ajudado

Pelo raio, pelo vento

Seguir surfando nas torrentes

E mesmo para dançar

À dança frenética dos acordes

Ispirados pelo barco que segue ébrio

Mesmo após um século de revolução poetica.

Se pensarmos as formas estéticas, as formas dos rochedos, das falésias esculpidas pelo duração, esqueceremos a coerência dos vernáculos

E sem temer o isolamento da época

Concebemos a beleza dos abismos,

Mesmo aqueles outrora temidos.

Quando se aprendepos a flutuar

Esquecemos o frio dos ventos

Que nos avizinham nas nas travesías.

A. K

Antero Kalik
Enviado por Antero Kalik em 01/04/2020
Reeditado em 02/11/2020
Código do texto: T6903824
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