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"Eu não levanto nenhuma bandeira nem para o sim
nem para o não. Gosto de ver o embate."
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 Ana Paula Maia: literatura bruta em um espaço sangrento | KDmulheres?  ===================  
Ana Paula Maia (1977/..)
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É uma escritora e roteirista brasileira natural de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Filha de professora, na adolescência, estudou teatro na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras). Mais tarde, entrou para as faculdades de Ciência da Computação e Comunicação Social.Foi co-autora (com Mauro Santa Cecília e Ricardo Petraglia) do monólogo teatral O rei dos escombros, montado em 2003 por Moacyr Chaves. Seu primeiro romance, O habitante das falhas subterrâneas, foi publicado em 2003. Esses foram seus primeiros passos, e após a publicação do primeiro romance, segue dedicando-se, na maior parte do tempo, a literatura. É autora da trilogia A saga dos brutos, iniciada com as novelas Entre rinhas de cachorros e porcos abatidos e O trabalho sujo dos outros (publicadas em volume único) e concluída com o romance Carvão animal. Os personagens de Ana Paula Maia carregam em si uma essência de maldade e fraternidade elevados em potência máxima ao longo de suas narrativas. O belo e o imperfeito ganham novas dimensões em sua literatura. Embora extraídos da realidade, seus personagens recebem roupagem e tratamentos que transformam o cotidiano muitas vezes ignorado, com seus protagonistas invisíveis para a maioria das pessoas, em espetáculo do estranhamento. A autora tematiza a relação do homem com o trabalho, a moldagem do caráter pelas atividades diárias e a inferiorização do homem pelo trabalho que exerce s, muitas vezes com elementos escatológicos. Ganhou em 2018 o Prêmio São Paulo de Literatura, na categoria Melhor Romance do Ano, por Assim na Terra como embaixo da Terra. Ana Paula Maia escreveu com o ator e cineasta Guilherme Weber o roteiro do filme Deserto, lançado em 2017. Estréia de Weber na direção, o filme é uma adaptação do romance Santa Maria do Circo, do escritor mexicano David Toscana, com Lima Duarte no papel principal. A maioria das suas obras já foram publicadas no exterior,  com variada participação em interessantes antologias.
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A TROVA DO DIA - CCCLXVII
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  "ÊNFASE
 Vidro, mulher, soda, aborrecido, restaurante. Disposição, dela ...
Este meu jeito de te querer,
Não esconde como te amo,
Não adianta se aborrecer,
Quando sua falta eu reclamo.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

15/04/20 10:27 - Joselita Alves Lins
Ostentas o teu amor,
tal qual um poema lírico.
Em troca dou-te uma flor,
A mais cheirosa dos lírios. 
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15/04/20 10:44 - Antônio Souza
Podes me chamar de chato
De grude bobo e ciumento
Meu amor tem esse formato
Vida sem você é u'tormento.  
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15/04/20 21:10 - Luiza De Marillac Michel
Querer estampado na flor
Memória variada do teu Sol
Traz de volta esse amor
Colado em mim feito caracol...  
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17/04/20 18:12 - Uma Mulher Um Poema
Juntos, ficamos calados.
Também, para que falar?
Entre dois enamorados,
Basta a linguagem do olhar. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 14/04/2020
Reeditado em 18/04/2020
Código do texto: T6917461
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