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"As cidades têm sexo: Londres é um homem, Paris uma
mulher e Nova Iorque um transexual bem adaptado."
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Angela Carter (1940/1992)
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mulher e Nova Iorque um transexual bem adaptado."
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Angela Carter (1940/1992)
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Angela Carter, registrada sob o nome Angela Olive Stalker, foi uma escritora inglesa natural de Eastbourne, Reino Unido. É muito conhecida por sua literatura pós-feminista e seu realismo mágico, sem falar em trabalhos de ficção científica. Graduou-se em literatura pela Universidade de Bristol e trabalhou como jornalista. Autora de romances, poesia, contos infantis e obras não ficcionais, colaborou com o roteiro do filme Na companhia dos lobos, de Neil Jordan, inspirado nos contos de lobisomem de seu livro "The Bloody Chamber". Filha de um jornalista e de uma dona de casa, desde muito cedo ela teve contato com a escrita, incentivada principalmente pelo lado paterno, o que seria decisivo para a escolha posterior de sua carreira. Apesar de ser bastante amada pela família, ela não tinha lá uma relação amistosa com sua mãe, que era altamente conservadora e restringia muito os hábitos de Angela, como por exemplo, não deixar a menina ir só ao banheiro até que completasse onze anos, e foi a partir disso que ela começou a desenvolver uma inclinação forte pela solidão, característica marcada em seus livros. Viveu boa parte da infância e juventude com sua avó, figura feminina cujos princípios se tornaram também a base do caráter da neta. Angela começou a trabalhar primeiramente em um periódico, The Croydon Advertiser, mas logo a paixão pela leitura se inflamou em seu peito, e ela decidiu cursar Literatura Inglesa na Universidade de Bristol, cidade esta que serviu de inspiração para uma trilogia da autora. Aos 20 anos, casa-se com Paul Carter, retirando daí o sobrenome pelo qual ficaria famosa, e depois de um tempo, lançou suas duas primeiras obras: Shadow dance e The magic toyshop. Dois anos após a publicação desses livros, em 1969, a escritora decide morar no Japão, o que caiu como uma luva para o iminente divórcio entre ela e seu marido; entretanto, a mudança para a cultura oriental deu a repaginada que sua vida estava precisando, e lá ela conheceu diversas obras importantes de autores ilustres, como Borges, além de se apaixonar pelos caminhos se podia trilhar através da cultura japonesa, o que expandiu em muito sua mente criativa, inovando suas histórias com a formação de seu caráter feminista. Uma parte de sua estadia no país é contada em sua primeira coletânea de contos, Fireworks: nine profane pieces. Apesar de seu grande talento, Angela sofreu severas críticas com relação a algumas de suas obras, como The Sadeian Woman and the ideology of pornography, uma releitura não-ficcional, a partir de um ponto de vista feminista, sobre uma das obras de Marquês de Sade. Porém, nada disso a abalou, e no mesmo ano, 1969, lançou mais um livro pelo o qual seria altamente aclamada, A câmara sangrenta e outras histórias, obra que reúne diversos recontos de histórias infantis, como Barba Azul, Chapeuzinho Vermelho e A Bela e a Fera. Em resposta a uma descrição precipitada sobre esse livro, visto como uma obra de cunho feminista subversivo, Angela diz: “Minha intenção não era fazer ‘versões’ ou, como a edição americana do livro chamou, horrivelmente, contos de fada ‘adultos’, e sim extrair o contexto latente das histórias tradicionais e usá-las como o começo de novas histórias”. Vale ressaltar que um de seus contos, A companhia dos lobos, serviu de inspiração para uma adaptação cinematográfica de mesmo nome, na qual Angela ajudou na produção do roteiro. Para evitar os bombardeios de sua cidade natal na Segunda Guerra Mundial, Angela foi viver com sua avó materna em Yorkshire. Sua avó, uma personalidade forte e matriarcal, foi influente em toda sua vida, como escritora e pessoa. Durante a adolescência, sofreu de anorexia. Seu primeiro trabalho foi como jornalista, no que seguiu os passos do pai. Depois, formou-se em Literatura na Universidade de Bristol. Foi uma escritora prolífica, em muitas áreas: do romance ao ensaio, da literatura fantástica à infantil. Seu interesse simultâneo pelo feminismo e pela literatura a levou a reescrever, pelo ponto de vista feminino textos de autores como o Marquês de Sade e Baudelaire. Contudo, na opinião de vários seus contemporâneos, Angela não era nem um pouco sectária: cultivou amizades com outros grandes autores, como Salman Rushdie. Também não se enquadrava nos convencionais da cultura dos países de língua inglesa e procurava conhecer outras culturas e outras línguas. Era fluente em francês e alemão e morou por dois anos em Tóquio, Japão. Esteve no país no mesmo período que Roland Barthes. Carter faleceu em 1992, após um ano de luta contra um câncer de pulmão, mas mesmo com sua morte, ela não foi esquecida.
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A TROVA DO DIA - CCCLXXIII
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A TROVA DO DIA - CCCLXXIII
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"ÂMAGO"
O milagre que é a existência,
Veio pelas mãos do Senhor,
Vamos trazer esta essência,
Pra cultivar este terno amor.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
21/04/20 00:06 - Najet Cury
Se ELE criou existência
E a natureza que a enobrece,
Com certeza NELE a crença,
Na devoção de nossa prece!
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21/04/20 11:46 - Joselita Alves Lins
No âmago do seu ser,
Se encontra todo divino
Deixado para você
Ir traçando seu destino.
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21/04/20 13:44 - Antônio Souza
A cada dia alimente a Fé
O Senhor é nosso refúgio
Ele nos faz saber como é
Vida feliz s'subterfúgio.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):
21/04/20 00:06 - Najet Cury
Se ELE criou existência
E a natureza que a enobrece,
Com certeza NELE a crença,
Na devoção de nossa prece!
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21/04/20 11:46 - Joselita Alves Lins
No âmago do seu ser,
Se encontra todo divino
Deixado para você
Ir traçando seu destino.
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21/04/20 13:44 - Antônio Souza
A cada dia alimente a Fé
O Senhor é nosso refúgio
Ele nos faz saber como é
Vida feliz s'subterfúgio.
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