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"Meu pensamento em febre é uma lâmpada
acesa a incendiar a noite."
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Henriqueta Lisboa - Autores no SKOOB
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Henriqueta Lisboa (1901/1985)
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Foi uma poetisa, ensaísta e tradutora brasileira natural de Lambari, Minas Gerais. Foi a segunda filha do farmacêutico e deputado federal João de Almeida Lisboa e de sua esposa Maria de Vilhena Lisboa. Jovem estudante, ela recebe o diploma de normalista no Colégio Sion de Campanha, ainda em Minas. Logo depois, em 1924, ela se transfere para terras cariocas. Henriqueta se devota à poesia prematuramente. Em 1929 ela já tem seu primeiro poema, Enternecimento, premiado; ela angaria então o Prêmio Olavo Bilac de Poesia da Academia Brasileira de Letras. Foi a primeira mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras. Publicou vários ensaios e poesias. Seu primeiro livro, chamado Fogo fátuo, foi publicado quando ela tinha vinte e um anos. Foi só na meia-idade que publicou seu livro mais conhecido, Flor da morte -- escrito sob a influência da morte de Mário de Andrade seu grande amigo e mentor. Para as crianças, Henriqueta dedicou três obras: O menino poeta (1943), Lírica (1958) e a reedição de O menino poeta, em 1975. Este último livro foi lançado em disco, pelo Estúdio Eldorado. Henriqueta Lisboa recebeu diversos prêmios, entre eles o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Ela também foi inspetora de alunos, professora de literatura e tradutora — ela traduziu os Cantos de Dante Alighieri e poemas de Gabriela Mistral, publicados no livro Poemas escolhidos de Gabriela Mistral. Ocupou a 26 cadeira da Academia Mineira de Letras, tendo como patrono Evaristo da Veiga. Ao longo da vida, foi retratada diversas vezes por sua amiga Aurélia Rubião, tendo seu retrato sido premiado pelo Terceiro Salão de Belas artes da cidade de Belo Horizonte. Um dos maiores impactos em sua carreira literária é a participação no movimento modernista, em 1945. Nesta época ela foi incentivada a integrar esta escola pelo amigo Mário de Andrade, principalmente através das cartas que ambos trocaram entre 1940 e 1945. Além dos poemas, Henriqueta produziu várias traduções, ensaios e antologias. Escritora de intensa sensibilidade, ela se devotou de corpo e alma à criação de seus poemas. Ao longo de sua trajetória literária, a poetisa sempre se manteve receptiva a novos estímulos e sugestões de seus contemporâneos, conquistando assim inúmeros admiradores no meio artístico e intelectual, entre eles Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Gabriela Mistral. Henriqueta foi homenageada, em 1984, com o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras por sua obra como um todo. Paralelamente ao ofício literário, ela atuou também no campo do magistério, como professora de Literatura Hispano-Americana e Literatura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica (Puc Minas) e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e como inspetora escolar. Esta célebre poetisa morreu em 9 de outubro de 1985, na cidade de Belo Horizonte. Em 2002 houve vários eventos comemorativos em prol de seu centenário de nascimento, quando então foram relançados vários de seus livros, em meio a diversas realizações de natureza cultural. Em sua bibliografia constam inúmeras obras, entre elas Velário (1936); Prisioneira da noite (1941); A face lívida (1945), dedicado à memória de Mário de Andrade, morto nesse mesmo ano; Flor da morte (1949); Madrinha Lua (1952); Azul profundo (1955); Nova Lírica ((1971); Belo Horizonte bem querer (1972); Pousada do ser (1982) e Poesia Geral (1985), coletânea de poemas escolhidos pela própria escritora, extraídos do total de sua obra, a qual foi publicada uma semana depois de sua morte.
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A TROVA  DO DIA - CDLXIII

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  "CAPRICHO"
ICAL OFICINAS DE TEXTOS IDÉIAS E IDEAIS: Um casal de pombos branco ...
Com você eu vou insistir,  
Pra visitar o meu ninho,  
Já não consigo resistir.
Imaginar seus carinhos.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

19/07/20 09:42 - Joselita Alves Lins
O sabor dos meus carinhos,
Depende dos teus temperos...
Se vens bem devagarinho,
Ou se vens todo ligeiro! 
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19/07/20 18:11 - Maria Augusta da Silva Caliari
Tudo chega na hora exata
Sempre no momento oportuno
Com as Estrelas e a Lua
Juntinhos na cama tua! 
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19/07/20 18:17 - Luiza De Marillac Michel
Constantes são os ninhos
As vezes a vida maltrata
Recebo seus pergaminhos
Os nós que Deus desata...  
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19/07/20 20:31 - Antônio Souza
Para ter os seus carinhos
Faço das tripas coração
Canto igual a passarinhos
Para nunca ouvir um não.  
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19/07/20 22:06 - Uma Mulher Um Poema
Teu carinho é delicioso,
Que nada mais quero!
Percorrendo o meu corpo,
Nesse instante tão belo.
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20/07/20 16:09 - Haley Romario
Por ti jamais desistirei,
sinto falta do teu carinho;
podes voltar te esperarei,
preciso restaurar nosso ninho... 
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24/07/20 18:08 - Isabelle Mara
Não há como desistir
de quem à nós dá carinho...
Se falta, é de se concluir,
Porque há tantos sozinhos.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 19/07/2020
Reeditado em 24/07/2020
Código do texto: T7009937
Classificação de conteúdo: seguro