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"O meu nível de ironia depende sempre
do grau do absurdo que fui obrigada a escutar.”  
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Associação Educacional Mariana Coelho, Rio de Janeiro (2020) 
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Mariana Coelho (1857/1954)
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Foi uma educadora, escritora, ensaísta, poetisa e jornalista luso-brasileira natural do Distrito de Vila Real, Sabrosa, Portugal. Foi uma das pioneiras do feminismo no Brasil.que naturalizou-se brasileira em 1939. Nascida Mariana Teixeira Coelho, era filha do farmacêutico Manoel Antônio Ribeiro Coelho e de Maria do Carmo Teixeira Coelho, irmã dos literatos Professor Carlos Alberto Teixeira Coelho e do Capitão Thomaz Alberto Teixeira Coelho. Mariana Coelho tinha fortes relações com a região do Distrito de Vila Real, tendo vivido parte de sua vida, na Quinta de Valcovo, na região de Vila Real. Mariana Coelho, pela família do avô materno, era descendente do Fidalgo Antônio Correia de Barros da Mesquita Pimentel, Senhor da Casa da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Sabrosa, sendo este descendente de Afonso Botelho, 1º Alcaide-mór de Vila Real. Imigrou para o Brasil em 1892, fixando-se em Curitiba. Em 1902, fundou, em Curitiba, o Colégio Santos Dumont (1902-1917), onde lecionou e foi diretora por mais de quinze anos. A instituição foi premiada com Medalha de Ouro na Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil de 1908, no Rio de Janeiro, tendo sido visitada por Santos Dumont, em 1916, quando de passagem pelo Estado do Paraná. Posteriormente, em Curitiba, foi diretora da Escola Profissional República Argentina - atual Centro Estadual de Capacitação em Artes Guido Viaro. Em 1902, participou da fundação da Loja Maçônica Filhas de Acácia n. 0767, em Curitiba, como oradora, ao lado da Baronesa do Serro Azul, viúva do Barão do Serro Azul. Na ocasião, pronunciou seu consagrado Discurso. Em 1908, publicou o O Paraná Mental, com proêmio de Rocha Pombo, obra que recebeu Medalha de Prata na Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil, em 1908. Em 1911, participou do 3o. Congresso de Geografia do Estado do Paraná: era a única mulher a figurar entre os representantes do Paraná. Proferiu, ao final, discurso muito aplaudido. Sua atuação como feminista já se revela no século XIX, sendo sua obra de maior destaque a Evolução do Feminismo: um "trabalho que tem de ficar em nossa história literária", na opinião de Rocha Pombo. Integrou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, participando dos congressos feministas de 1922, 1933 e 1936. Foi colaboradora do jornal feminista O Corymbo. Foi associada e influenciou a criação do Centro Paranaense Feminino de Cultura, em Curitiba, em 1933, com a publicação de sua obra "Evolução do Feminismo", tendo proferido palestra intitulada "Um Brado de Revolta contra a Morte Violenta. É patrona da cadeira n. 30 da Academia Paranaense de Poesia e da cadeira n. 28 da Academia Feminina de Letras do Paraná. Foi membro do Instituto Neo-Pitagórico, fundado por Dario Persiano de Castro Vellozo. Em estudo sobre o feminismo no Brasil, em especial no Paraná, Zahidé Muzart caracterizou Mariana Coelho como a "Beauvoir tupiniquim", referindo-se à francesa Simone de Beauvoir, que tinha como bandeiras a preparação feminina para o mercado de trabalho e a conquista de seus direitos políticos. No campo literário, ela publicou: O Discurso (1902); O Paraná Mental (1908), medalha de prata na Exposição Nacional de 1908, no Rio de Janeiro, e reeditado em 2002 pela Imprensa Oficial do Paraná; Um Brado de Revolta contra a Morte Violenta (1935); Linguagem (1937); Cambiantes: contos e fantasias (1940); e a obra póstuma Palestras Educativas (1956). O livro de mais destaque, no entanto, é A Evolução do Feminismo: subsídios para a sua história (1933), também reeditado em 2002 pela Imprensa Oficial do Paraná. Mariana Coelho faleceu em casa, na rua Presidente Taunay, no dia 29 de novembro de 1954, e foi sepultada no Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Presidente do Centro de Letras do Paraná, Leonor Castellano homenageou a colega centrista: “nobre defensora dos mais puros ideais femininos; erudita e casta, de um elevado espírito de mulher defendendo a sobrevivência humana”.
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A TROVA  DO DIA - CDLXVII

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"AMOR À FRANCESA"
Modelos francesas terão que comprovar saúde para poder trabalhar ...
Vivi um grande amor à francesa,
Com uma bela modelo em Paris,
Nunca olvidarei aquela princesa,
Tão insaciável me pedindo bis. 
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

23/07/20 00:08 - Guída Sá
Meu amor é bem brasileiro...
De francês não tem nada...
É o mais puro e verdadeiro...
Fico completamente fascinada.    
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23/07/20 12:26 - Antônio Souza
Paris sempre foi minha paixão
Lá eu vivi momentos delirantes
Por lá também ficou meu coração
Só não lembro das tantas amantes.  
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23/07/20 14:48 - Uma Mulher Um Poema
Namoramos muito em Paris,
Sob a linda Torre Eiffel,
Num amor firme e sem fim,
Onde apreciávamos o belo céu. 
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23/07/20 16:55 - Joselita Alves Lins
Um romance assim tão chique,
Quero contigo em Paris;
Esse mimo me dedique,
Que ficarei bem feliz! 
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23/07/20 18:00 - Maria Augusta da Silva Caliari
Tudo já é coisa do passado
Queres agora e sempre ter alguém
Que te entenda ao teu lado
Mesmo que estejas pensando além! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 23/07/2020
Reeditado em 23/07/2020
Código do texto: T7013998
Classificação de conteúdo: seguro