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"Um bom governo é como uma boa digestão,
enquanto funciona quase não o percebemos.”  
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Sonhos americanos: A Estrada do Tabaco de Erskine Caldwell - Saída ...
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Erskine Caldwell (1903/1987)
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Erskine Preston Caldwell foi um escritor norte-americano natural de Moreland, Geórgia, EUA e autor de romances e contos geralmente ambientados no sul dos Estados Unidos. Foi também ensaísta e correspondente de guerra. Caldwell passou os primeiros anos de sua vida mudando-se de um estado para outro, porque a isso o obrigava a profissão de seu pai, que era pastor presbiteriano. Foi operário, criado, trabalhador rural, cozinheiro, maquinista de teatro e jogador de basebol. Frequentou a Universidade da Virgínia por três anos; não se formou, mas foi incentivado a tornar-se escritor. Foi ali que viu nascer, em 1926, seu primeiro trabalho impresso, o ensaio "The Georgia Cracker", onde já se encontram vários dos temas que mais tarde abordaria em sua carreira literária: injustiça racial, demagogia, religião, irresponsabilidade social. Seu primeiro livro importante foi a coletânea de contos American Earth (Frenesi de Verão, Brasil), de 1931. Nos dois anos seguintes, publicou suas obras mais conhecidas: Tobacco Road (A Estrada do Tabaco, Brasil e Portugal) e God's Little Acre (Pequeno Rincão de Deus, Brasil ou A Jeira de Deus, Portugal). A crueza da linguagem, a ousadia dos temas e o tratamento dado aos personagens chocaram os leitores. Acusados de obscenidade, ambos os livros foram perseguidos e banidos de várias bibliotecas. Caldwell chegou a ser preso quando foi a Nova Iorque para uma noite de autógrafos quando do lançamento de God's Little Acre. No entanto, a crítica mais progressista elogiou fartamente essas obras, sendo que Tobbaco Road foi adaptado para o teatro, tendo permanecido em cartaz por quase dez anos. Em 1941, foi transformado em filme, sob a direção de John Ford. Nos anos 1930, Caldwell e Helen Lannigan, sua primeira esposa, mantiveram uma livraria no estado do Maine, para onde haviam se mudado na década anterior. Até o início dos anos 1940, Caldwell já havia escrito mais dois romances, além de três livros de contos e um ensaio fotográfico junto com sua nova esposa, Margaret Bourke-White. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi correspondente de guerra na União Soviética, mais precisamente na Ucrânia. De volta, fixou-se em São Francisco (Califórnia), já divorciado. Entre 1942 e 1955, foi editor da American Folkways, uma série de livros regionais. Pelos próximos anos, além de continuar a escrever, Caldwell dedicou-se a viajar pelo mundo, sempre tomando anotações que podem ser consultadas no The Erskine Caldwell Birthplace and Museum, na cidade de Moreland, Geórgia, um museu dentro da casa onde nasceu. Publicou romances e contos até a década de 1970, mas já sem o aval da crítica e do público. Ainda assim, calcula-se que tenha vendido 40.000.000 de exemplares de suas obras, principalmente aquelas de sua fase mais produtiva. Caldwell sofreu grande influência de seu pai, um reformador social conservador. Seus primeiros livros tratam de uma outra América, a América dos vencidos, dos desgraçados e sem esperança, daqueles que ficaram de fora do Sonho Americano. Daí sua escrita ser crua e direta, às vezes mesclada com um humor sombrio e patético; seus personagens, a quem faltam consciência social, tendem ao animalesco e à degenerescência moral. As obras são impregnadas de lascívia, crueldade, volúpia, violência física ou mental, racismo e soturna resignação. Assim como William Faulkner, John Steinbeck e outros escritores do período, Caldwell procurou retratar a vida desses miseráveis de um Sul arcaico, segregacionista e reacionário. Apesar de contar com o reconhecimento da crítica menos acomodada e de vender milhões de exemplares, os temas desses livros desagradaram a maioria silenciosa, o que fez com que Caldwell nunca conseguisse livrar-se da pecha de obsceno, comunista e pornográfico. Por isso vários de seus livros foram proibidos, apreendidos ou sofreram todo tipo de perseguição. No entanto, com a morte do pai em 1944, seu grande leitor e encorajador, a obra de Caldwell entrou em declínio lento e irreversível. Seus personagens já não eram retratados com a mesma força de antigamente e seus temas passaram a sofrer influência de outros campos do conhecimento, como no romance Gretta (Gretta, Brasil), de 1955, em que a psicanálise é convocada para explicar o estranho vício da personagem-título. Tanto no Brasil como em Portugal, foram publicados diversos livros do autor, principalmente entre as décadas de 1940 e 1960. Fumante inveterado, Erskine Caldwell faleceu devido a um enfisema e um câncer no pulmão no dia 17 de dezembro de 1903 em Moreland, Geórgia.
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A TROVA  DO DIA - CDLXVIII

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  "NÉCTAR"
um casal namorando sob a bela cerejeira Imagem Grátis_Fundos ...
Somente agora eu descobri,  
O que é ser feliz com prazer,  
O aconchego que tanto quis, 
Chegou adocicado em você.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso. 
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

24/07/20 08:22 - xodózinha
"O doce da vida é saboreado com o paladar do amor." 
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24/07/20 12:46 - Joselita Alves Lins
Te farei meu beija-flor,
Dando-te um doce néctar.
E desse méleo sabor
A gente ama e se conecta. 
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24/07/20 13:42 - Antônio Souza
Nada como uma mulher quente
Para alegrar uma vida boa
Gosto de aliar nessa gente
Adoro o amor de uma coroa.  
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24/07/20 21:24 - Maria Augusta da Silva Caliari
Com todo encanto da tua serenata
Servida de gostoso néctar da lua
No vaivém, levava a melodia tua
Moldada no doce aconchego oh, ingrata! 
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26/07/20 18:39 - Uma Mulher Um Poema
Não fico sem seus beijos doces,
Como o néctar das maçãs,
Adocicando meus lábios quentes,
Despertando-me todas as manhãs. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 24/07/2020
Reeditado em 26/07/2020
Código do texto: T7014897
Classificação de conteúdo: seguro