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"Todo artista iraniano sonha com o mercado negro.
Não nos importamos em ganhar dinheiro."
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Shirin Neshat | The Dorothy & Lillian Gish Prize
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Shirin Neshat (1957/..)
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Shirin Neshat é uma roteirista e artista visual iraniana natural de Qazvin que vive em Nova York, conhecida principalmente por seu trabalho em cinema, vídeo e fotografia. Sua obra de arte centra-se nos contrastes entre o Islã e o Ocidente, a feminilidade e a masculinidade, a vida pública e a vida privada, a antiguidade e a modernidade, e faz a ponte entre esses assuntos. Neshat tem sido reconhecida inúmeras vezes por seu trabalho, desde a conquista do Prêmio Internacional da XLVIII Bienal de Veneza em 1999, até a conquista do Leão de Prata de melhor diretor no 66º Festival de Veneza em 2009. Shirin Neshat é uma artista contemporânea iraniana que discute em seus filmes e fotografias o islamismo, o mundo ocidental, os empates entre feminino e masculino, a vida privada e pública entre outros temas extremamente presentes e importantes na discussão da modernidade. Se mudou para os EUA com apenas 17 anos para concluir seus estudos. Formou-se na Berkley, casou-se com Kyong Park e passou a residir em Nova Iorque. Nos anos 90, a artista voltou para sua terra natal e deparou-se com um Irã totalmente diferente pós revolução. A volta às suas origens e o estudo intenso sobre seu país foi fundamental para a formação do processo criativo de Shirin. A partir dos questionamentos e dilemas pessoais que se adentrou, a artista passou a utilizar seu trabalho artístico para discutir e se aproximar dessa realidade tão presente, mas ao mesmo tempo, tão distante. Mulheres com seus véus e armas retratadas nas incríveis fotografias preto e branco foram o primeiro trabalho mundialmente reconhecidos da artista. A série “Women of Allah” (Mulheres de Alá) busca ilustrar o envolvimento feminino na guerra entre Irã e Iraque e na Revolução Iraniana (Revolução Islâmica). Participação muitas vezes negligenciada, foi, para a artista, uma grande inspiração para sua produção. Entretanto o que marcou o mundo ocidental, e o oriental, não foram essas fotografias e sim a produção audiovisual da artista. Shirin sempre produziu obras multimídias que envolvem e deslocam o espectador para uma nova perspectiva. O trabalho “Turbulent” (1998) é um bom exemplo, a vídeo-instalação discute muito bem os conflitos de identidade para mulheres na cultura muçulmana. A artista põe em contraponto as estruturas sociais de seu país de origem, debatendo visualmente uma questão pessoal, mas também interna ao seu país de origem. A construção se dá a partir da criação de dois ambientes: o cantor com uma platéia de homens e a cantora no auditório vazio.  O mais impressionante é o modo que ela se apropria da linguagem cinematográfica para criar um diálogo com o espectador, inovando a própria mídia. Por fim, considerado o mais importante da sua produção temos  “Women Without Men” (2009), filme baseado no romance de Shahrnush Parsipur de mesmo nome. O filme se passa em Teerã durante o verão de 1953, durante o golpe apoiado pelo governo norte-americano e britânico que derrubou o primeiro-ministro democraticamente eleito, Mohammad Mossadegh, e colocou o Xá no poder. A história acompanha a vida de quatro iranianas que representam diferentes tipos de mulheres, uma mulher de meia-idade presa a casamento, uma jovem prostituta, uma mulher politicamente consciente, e uma mulher que permanece alheia ao contexto político social.
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A TROVA DO DIA - CDXCIII

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"DIRETRIZ"
Como conjugar (Verbos) | Vamos Aprender Coreano! Amino
Se até agora não aprendi,
  Então venha me ensinar,  
Até hoje não compreendi,
As regras do verbo amar.
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

18/08/20 09:57 - Antônio Souza
No amor ainda sou menino
Quero aprender como é q'faz
Pra ganhar esse corpo lindo
E viver feliz com muita paz.  
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18/08/20 14:12 - Norma Aparecida Silveira Moraes
O verbo pode ser
Até ser muito feliz
Ou amar e sofrer
ou ser até infeliz.
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18/08/20 19:15 - Marcus Rios
Como é bom
Quando aprendemos a amar
E a sentir
O verdadeiro amor
Dentro de nosso coração.
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18/08/20 22:55 - Joselita Alves Lins
Para o amor não há regras.
Ele simplesmente acontece.
Ao sentires, te alegras.
Pois amor só enobrece. 
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18/08/20 23:56 - Guída Sá
Te darei apenas uma razão...
E você vai compreender...
No amor quem manda é o coração...
Amar é sentir sem entender. ...  
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19/08/20 18:01 - Uma Mulher Um Poema
Somos assim, irreverentes
E não queremos mudar,
Conjugamos diariamente
O maravilhoso verbo amar. 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 18/08/2020
Reeditado em 19/08/2020
Código do texto: T7038693
Classificação de conteúdo: seguro