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"O escritor está sempre trabalhando em um livro,
mesmo quando não está escrevendo.”  
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Um pensador do Brasil: 100 anos de Antonio Callado - Jornal do Comércio
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Antônio Callado (1917/1997)
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Antônio Carlos Callado foi um jornalista, romancista, biógrafo e dramaturgo brasileiro natural de Niterói, Rio de Janeiro. Callado começou a escrever em jornais, desde a sua juventude e apesar de formado em Direito (1939), nunca exerceu atividade na área jurídica. Militou na imprensa diária no período entre 1937 a 1941, nos jornais cariocas O Globo e Correio da Manhã. Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, transfere-se para Londres onde trabalhou para a BBC até 1947. Depois da libertação de Paris, trabalhou no serviço brasileiro da Radiodiffusion française. Na Europa descobre "sua tremenda fome de Brasil". Lê incansavelmente literatura brasileira e alimenta o desejo de, ao voltar, conhecer o interior do país. Na volta, satisfaz esse desejo ao fazer grandes reportagens pelo Nordeste, pelo Xingu, sobre Francisco Julião, Miguel Arraes e outras. Atuou como redator-chefe do Correio da Manhã de 1954 a 1960, quando foi contratado pela Enciclopédia Britânica para chefiar a equipe que elaborou a primeira edição da Enciclopédia Barsa, publicada em 1963. Redator do Jornal do Brasil, cobriu, em 1968, a Guerra do Vietnã. Em 1974, dá aulas nas universidades de Cambridge, na Grã-Bretanha, e Columbia, nos Estados Unidos. Em 1975, quando trabalhava no Jornal do Brasil, deixa a rotina das redações para dedicar-se profissionalmente à literatura. Callado estreou na literatura em 1951, mas sua produção na década de 1950 consiste basicamente em peças teatrais, todas encenadas com enorme sucesso de crítica e público. Mas a mais bem sucedida foi Pedro Mico, dirigida por Paulo Francis, com o arquiteto Oscar Niemeyer em inusitada incursão pela cenografia, e Milton Moraes criando o papel-título. Foi transformada em filme estrelado por Pelé. A produção de romances toma impulso nas décadas de 1960 e 1970, período em que surgem seus trabalhos mais importantes. Alinhado entre os intelectuais que se opunham ao regime militar, tendo por isso sido preso duas vezes, Callado revela em seus romances seu compromisso político, principalmente naquele que muitos consideram o romance mais engajado daquelas décadas, Quarup. Callado escrevia à mão e mantinha uma rotina de trabalho, com horário rígido para todas as atividades, que incluíam duas caminhadas por dia. Mandou fazer uma mesinha portátil que o acompanhava pela casa toda, permitindo-lhe escrever em qualquer lugar. Não discutia, nem comentava seu trabalho com ninguém, até que estivesse finalizado. Recebeu várias condecorações e prêmios, no Brasil e no exterior. Morreu dois dias depois de completar 80 anos. De seu casamento em 1943 com Jean Maxine Watson, inglesa, funcionária da BBC, teve três filhos, entre eles a atriz Tessy Callado. Em 1976, casou-se com Ana Arruda. Foi admitido na Academia Brasileira de Letras em 1994 e tornou-se o quarto ocupante da cadeira 8, em substituição a Austregésilo de Ataíde, por várias décadas presidente da Academia.
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A TROVA DO DIA - DXLVI

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  "BOM ALUNO" 
Estudando para vestibular e Enem em casa - Brasil Escola
 
Não sei se aprendi a lição,
Mas estudei com destemor,
  Em busca de uma paixão,  
 Ganhei então o seu amor. 
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N.A.: "A TROVA DO DIA" é um projeto de publicação em série de quadras poéticas de minha autoria por tempo indeterminado. Apesar de não ser considerado pelas regras literárias, as minhas trovas são identificadas por títulos e algumas delas não obedecem as sete sílabas por estrofe. No entanto, todas terão as rimas e as mensagens como objetivo principal neste trabalho. Na realidade, nessas apresentações, os meus textos deveriam ser classificados como "quadras poéticas", mas preferi identificar o meu projeto com títulos e não com números, como seria o caso.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):

11/10/20 19:29 - Antônio Souza
Na escola aprendi uma lição
Na vida só tive uma certeza
Quem se enamora entrega coração
Desamor só resulta em tristeza.  
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11/10/20 21:51 - Joselita Alves Lins
Da lição que eu aprendi,
Não esquecerei jamais.
Minha experiência diz:
Amor falso nunca mais. 
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12/10/20 16:40 - Uma Mulher Um Poema
No amor meu aprendizado
com tantos erros se fez.
Deixando meu coração abalado
de tanto sofrer! 
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15/10/20 15:13 - LuisaZacarias
Não sei se fui boa aluna assim
Mas tentei dar de mim o melhor
Para viver no seu jardim
É preciso ser regada por amor! 
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 10/10/2020
Reeditado em 16/10/2020
Código do texto: T7084548
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