VERGONHA,
 
Vai voltar a roubalheira,
Com patrocínio do supremo;
Até parece brincadeira,
É um acinte extremo.
 
Lularápio está livre ,
Pra desonra da justiça;
Um teatro entre biltres,
Temperado com cobiça.
 
Supremo tribunal de fábulas,
Novo teatro municipal;
A justiça se manipula,
Num verdadeiro bacanal.
 
Vem de volta a impunidade,
Com vilania absoluta;
Esta besta em liberdade,
Toda a nação se assusta.
 
Fabricaram o “lulamartir”,
Com premeditação vil;
À decência encardir,
E debochar do Brasil.
 
A justiça foi agredida,
Da forma mais abjeta;
Sentença sendo vendida,
Fingindo que justiça é feita.
 
Um ultraje as polícias,
Que prendem a bandidagem;
Arriscam a vida todo dia,
Pra ver esta politicagem.
 
Senhores advogados,
Joguem fora seus diplomas;
Se esqueçam dos brocardos,
Resolve, vultosa $oma.