Coleções de trovas 23

Ter ombro

O coração de adiante cama,
O sereno de cada chama,
Onde lá se nova mora,
De cada dia se demora.

Ter ombro amigo

O sereno amor de mar,
O hermético ser preamar,
O navegante que amar,
O coração de cada doar.

Ter ombro cedente

O ser o que mais fazemos,
De coração nos podermos,
De cada horizonte,
Simples somos conte.

Ter ombro de amor

O corredor de fazes,
Quando o ser fantástico,
De um ardor e único,
E cada uma das trazes.

Ter ombro meigo

O relapso de cada outra,
De cada ser o ser demora,
De passos se sutilezas,
Década de pazes rezas.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/06/2021
Código do texto: T7274174
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