Trovas e canções

Ao tecer versos e trovas,

Sinto ânsia muito louca.

São vestígios e são provas,

Que beijei a sua boca.

Poesia é fundamentos,

É um fato pessoal.

Nunca iguala pensamentos,

Só o título é igual.

Choro porque te amo,

Choro, pois sou contente.

Choro porque te aclamo,

Choro porque sou valente

No amor, tem a ternura,

No amor, tem o abraço.

No amor, tem a candura,

No amor, eu me refaço.

Nem tudo que muge é touro,

Nem tudo que berra é bode.

Nem tudo que brilha é ouro,

Nem tudo falar, se pode.

Passa o pranto, o riso, a graça,

Passa até o amanhecer.

Passa tudo, o tempo passa,

Passa a hora de morrer.

Bebo golo, bebo água,

Bebo pinga como nunca.

Bebo até a minha mágoa,

Bebo toda a espelunca.

No meu coração gigante,

Cabe sorriso e dor.

Cabe a pessoa distante,

Que é você, meu amor.

Só um pedaço de ti,

É muito mais do que dois.

Impossível dividir,

Fácil soma-lo depois.

Um amor me magoou,

Me deixou triste, a chorar.

Mas a vida não deixou,

Que eu parasse de amar.

Nosso amor era elegante,

Em perfeita sintonia.

Hoje está muito distante,

Como a noite e o dia.

Se teu estrelar não brilha,

Nunca pagues o meu.

Tu és lobo sem matilha,

Mais escuro que um breu.

Nesta vida, sigo os passos,

De Deus Pai, o criador.

Me livrando de embaraços,

De tristeza e de temor.

Essas trovas que eu fiz,

Fiz com muita emoção.

Eu estava bem feliz,

E com muita inspiração.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 07/01/2022
Reeditado em 07/01/2022
Código do texto: T7423688
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