Uma pequena trova

E tudo lá aconteceu

No sentimento que bateu

Em uma tarde ensolarada

Veio a prosa tão acalorada

Estava eu, bem contigo

Você, meu bom amigo

Dando início a conversa

Uma trova tão diversa

Comecei, te perguntado

Bem, mesmo, questionando:

Onde está a verdade?

A quem logo respondeu

No momento que se deu:

Está no coração, meu irmão

E nisso não há dúvida, não!

Está, também, no credo

É na boa fé, isso não nego!

E, assim, dei continuidade

Perguntando com vontade:

Como viver bem a vida?

E tão logo, obtive resposta

De quem conversar, gosta:

Para viver uma boa vida

É certo e uma boa pedida

Amar e ser tão amado

Orar e ter perdoado

Laborar e ser recompensado

Outra dúvida, veio logo

Me responda, eu te rogo:

Qual, de ser, é nossa razão?

A quem, no momento, parou

Respondendo, quando ponderou:

É no destino, que bem acredito

Vou lhe dar apenas um veredicto

Cada qual tem bem seu carma

Que do firmamento, bem se arma

Temos um caminho a ser trilhado

Missão a ser cumprida de bom grado

E a última dúvida bem surgiu

A grande incerteza que seguiu:

Qual nosso caminho, quando perecemos?

E, de bate-pronto, veio a réplica

Sem toda e qualquer súplica:

Este tempo é todo passageiro

E ele sempre passa bem ligeiro

Mas, daqui há morada bem certa

Uma nova existência que se acerta

Pois nossa essência é imortalizada

Bem persistiremos em nova morada

A pequena trova, assim, terminou

Em minha incerteza que se acabou

De lá, saí mais que agradecido

No sentimento de dever cumprido

Seguindo meu caminho mais seguro

Desejando a meu amigo todo augúrio

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José Maria Pascoal Júnior
Enviado por José Maria Pascoal Júnior em 17/01/2022
Código do texto: T7431108
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