MARIONETES,

 

Os capachos da globosta,

Mostraram que nada valem;

Tanto boner como renata,

Acho mesmo que nenhum vintém.

 

Em vez de ser mediadores,

Resolveram tomar partido;

De um, bravo defensor,

De outro acusador atrevido.

 

Há um ditado que diz,

Que a imprensa é o quarto poder;

Precisa alguém avisar este infeliz,

Que ele é apenas um repórter.

 

De uma empresa quase que falida,

Que teve um passado de glória;

Ainda não está convencida,

Que hoje é apenas escória.

 

Aliada à esquerda nojenta,

Jogou no lixo o padrão;

Vive agora na sarjeta,

Não vale mais, sua opinião.

 

De culpa acho que entende,

Pois tem um filho assassino;

E como crápula não aprende,

Cuide só do seu pepino.

 

O dinheiro compra tudo,

Até comprou seu caráter;

Marionete linguarudo,

E mentiroso repórter.

 

Quem tem telhado de vidro,

Não joga pedra no vizinho;

E quem fala o que quer,

Sempre escuta o que não quer.

 

A quantidade de “Pilatos”,

“caifás” e “judas iscariotes”;

Espalhados por todos os cantos,

Basta acender os holofotes.

 

Os abutres famintos,

Do supremo tribunal;

Mais o congresso e seu labirinto,

Fazem do Brasil, um lamaçal.