PODERES,

 

O supremo é a parte podre,

Do poder judiciário;

Adotou com intere$$e,

O bandido lularápio.

 

Criaram uma aberração,

Que ofende qualquer justiça;

Não mediram a proporção,

Além da fraude, cobiça.

 

Anularam só a sentença,

De um processo escandaloso;

Criaram um cadáver insepulto,

Sem atestado de óbito.

 

Não marcaram nova data;

Para novo julgamento;

Uma situação abstrata,

Torcendo para o “esquecimento”.

 

E não é que de repente,

O defunto ressuscitou;

Candidato a presidente,

Que tribunal o julgou?

 

Quer dizer que um funcionário,

Do poder judiciário;

Com comportamento autoritário,

Decide de modo sumário?

 

Para que gastar com eleição,

Se já temos onze ditadores;

Que vivem na contra mão,

Só criando dissabores.

 

Lularápio pode ser candidato,

Depois do processo encerrado;

Senão é um desacato,

Porque foi tudo mascarado?

 

Os poderes da República,

Foram muito bem divididos;

Quando alguém se acomoda,

Da oportunidade aos bandidos.