SENHOR PRESIDENTE,

 

Imponha a constituição,

Ao $upremo sem noção;

Se preciso com intervenção,

Tente salvar a nação.

 

Toga não é armadura,

Como acham alguns ministros;

Esta podre ditadura,

Já causou muitos sinistros.

 

Não cometa a omissão,

E tome urgente atitude;

Respeite a sua eleição,

Que quase o pois num ataúde.

 

Deixe a coroa em sua cabeça,

Os aventureiros têm esperança;

O $upremo vende sentença,

Ela é sua, com toda justiça.

 

Esta apatia irracional,

Está provocando ousadias;

No $upremo tribunal,

E também nas ouvidorias.

 

Convoque os seus ministros,

Para tomarem posição;

Deles não vemos registros,

De um alerta a nação.

 

O alexandre de morais,

É apenas um funcionário;

Nunca foi deus, jamais,

Me parece um falsário.

 

Quer impor uma ditadura,

E nela ser o ditador;

Nada que uma viatura,

Mostre a ele, quem é o diretor.

 

De rápido o contragolpe,

Porque o golpe está caminhando;

Se bobearmos, vem a galope,

É a história nos mostrando.

 

As verdadeiras intensões,

Nem sempre são reveladas;

São feitas em prestações,

Para não serem barradas.

 

Uma pessoa importante,

Desprovida de caráter;

É perigosa e aviltante,

Faz a mentira reviver.

 

Não esqueçamos que meia verdade,

É também meia mentira;

Eu cheguei em uma idade,

Que percebo quem conspira.

 

Há uma distância a percorrer,

Entre o falar e o fazer;

Só depende do caráter,

Que se deixa aparecer.

 

O senhor tem também inimigos,

Que estão a sua volta;

Fazem bem o papel de amigos,

Com caráter que revolta.

 

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