Coleção de trovas 236

Ser do amor

Sempre voltamos a casa,

Para ela não arder em brasa,

E como o gólgota em asa,

E ter o coração a folgaza.

Ser o horizonte

Não mais se querer,

O bem somente ter,

E não mais pecado praticar,

E o bem vir e amar.

Com acréscimo

O dolorido o passo,

De quisera um compasso,

De ilhargas a pesquisa,

De um sol que brisa.

De todo amor

De um coração canção,

De manter o ser unção,

De ode e sua ordem,

De ser sentir como cem.

De olaria

De cada ser olaria,

Lá eu ser trabalharia,

De um ser o sereno,

E amar como pequeno.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/05/2023
Código do texto: T7799383
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