Trovas* ao vento que passa




Vento que passa e não esquece
Compromissos comigo firmados
Leva aos céus esta minha prece
Que sejam homens mais irmanados

Vento que passa e não destrói
Dita tua lei àquele corruptor
Que seja ele, ser que constrói
Uma nação de muito pendor

Vento que passa e que refresca
Refrigera alma que ainda chora
Dá lenitivo à tristeza gigantesca
Consolando-a nesta atroz hora

Vento que passa e bem semeia
Sêmenes de amor e igualdade
Difunde-os onde ódio campeia
Para germinar paz e felicidade

Denise Severgnini
09h58min
31/12/2007

*trovas não, quadrinhas
Mote:

Trovas ao vento que passa
Música: António Portugal
Letra: Manuel Alegre