Trovas marotas

O meu coração palpita.

Mexe com meu corpo inteiro.

A libido berra, grita

Quando a vê sob o chuveiro.

Eu balanço em seu galope.

Em suas curvas bem redondas.

Não me perco em nenhum trote.

Nesse mar sou como as ondas.

Ao provar de sua saliva

Mergulhar em seu suor

Vi você, mulher lasciva,

Dar-me o mel... Sugar licor...

Não sei se sou eu que adentro

Ou se é ela que devora

Meu trabalho é ir ao centro

Enquanto ela geme e chora.

Se quiser, apague a luz.

Faça como achar melhor.

Posso até pôr um capuz.

A lição eu sei de cor.

Quando olho suas curvas

Minhas vistas ficam turvas.

Pra você, me sinto feio.

Sou um fenemê sem freio.

fiore carlos
Enviado por fiore carlos em 01/01/2008
Reeditado em 27/10/2008
Código do texto: T799234
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