Forma Campo 02: O Currículo da Escola do Campo na perspectiva crítica e emancipatória.

GILCELIA SANTOS RESSURREIÇÃO

Rua Antonio Carlos Magalhães,1581, Conjunto João Paulo ll Mangabeira -Feira de Santana- Bahia

28 de julho de 2023

O Currículo da Escola do Campo na perspectiva crítica e emancipatória.

Texto feito a partir da Live, apresentada pela Professora Edna

Ao conceber a Escola num espaço do Campo, é necessário pensar para quem é esta educação escolarizada,e respaldar numa perspectiva crítico social do Currículo.

A Educação do Campo tem sua própria concepção filosófica e epistemológica, assim, não é possível dialogar sobre Proposta Curricular, sem compreender a história de vida da comunidade.

A partir do acervo científico , adaptar o conhecimento a realidade de cada estudante, que tem necessidades distintas. Enquanto filho e filha de familiares que moram no campo, a aprendizagem entre os afazeres diários também faz parte da formação de quem planta e colhe, organiza a vida dos animais, precisa aprender sobre a disputa pelo tempo de vida com o transporte escolar e esses afazeres, capazes de exaustivamente tirar o melhor desempenho de quem precisa estudar sobre conhecimentos que nem sempre foram feitos pensando em cada estudante . Assim, a escuta sensível e comprometida com os sonhos de quem precisa de uma educação emancipatória é urgente.

As políticas públicas existem, o movimento em torno destas políticas possivelmente é um dentre os vários caminhos possíveis para fazer valer as leis já elaboradas, e fazer surgir no cenário da educação novas leis que garantam a cada segmento deste processo da educação do campo. Desde melhores salários para valorizar o educador, até às condições físicas, os materiais didáticos pedagógicos, a formação dos docentes e demais funcionários que atuam junto aos/ às estudantes.

Cientes do poder participativo e decisório é possível a escrita e prática de um Projeto Político Pedagógico que perpassa expectativas possíveis. Sem perder de vista a luta por aquilo que se julga impossível.

Por uma escola como Paulo Freire defende, que tendo uma educação libertadora, não coleciona aprendizes opressores. Salve a educação emancipatória em todos os campos e cidades. Salve a educação do Campo para uma comunidade quilombola Lagoa Grande onde trabalho, remanescente indígenas payayas. Invisibilizados, pois representam retomada do seu direito à terra, e a outros direitos. Salve lavradores e lavradoras, que lutam pelo direito à própria terra, enfim, Salve a educação do campo, no campo, para o campo e pelo campo idealizada

Leah Ribeiro Pinheiro
Enviado por Leah Ribeiro Pinheiro em 08/10/2023
Reeditado em 28/10/2023
Código do texto: T7904273
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