Supremo cassa deputados e encerra sessão do mensalão
Após polêmicas, STF conclui o maior julgamento da história da Corte.
Conclusão. Celso de Mello desempata votação e parlamentares condenados perderão os seus mandatos.
 
Brasília. Após quatro meses e meio, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu ontem o julgamento do mensalão. Desde 2 de agosto, foram 35 sessões. O tribunal decidiu condenar 25 dos 38 réus do processo e fixou as punições de cada um, além de definir que os três deputados federais condenados terão que deixar seus mandatos.
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 Mello leu o seu voto a favor da cassação imediata. Assim, a maioria dos ministros entendeu que a decisão do Supremo é definitiva e não precisará passar por deliberação da Câmara.
Com isso, os deputados devem perder os mandatos, que terminariam no começo de 2015, quando não houver mais possibilidade de recursos. A Câmara será notificada para cumprir a decisão.
Com isso, os deputados devem perder os mandatos, que terminariam no começo de 2015, quando não houver mais possibilidade de recursos. A Câmara será notificada para cumprir a decisão.
 
 
 
MONOCRÁTICA
Barbosa poderá definir prisão imediata de réus
Gurgel não informou se o pedido será apresentado até amanhã, dia da última sessão do STF antes das férias forenses. Caso isso ocorra, é praticamente certo que a decisão do pedido ficará nas mãos de Joaquim Barbosa. "Posso decidir sozinho, claro", afirmou. O ministro ainda ressaltou que, pelo regimento interno do Supremo, esse tipo de decisão é de competência do presidente da Corte e não precisa ser submetido à apreciação dos demais ministros.
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BATE-BOCA
Ministro discorda de presidente e abandona plenário
Brasília. O fim do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) foi anunciado em meio a um novo bate-boca, desta vez entre o relator e presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o ministro Marco Aurélio Mello. O último embate ocorreu porque Barbosa quis agradecer, publicamente, profissionais que o ajudaram no processo, e Mello o criticou.


"O caso é tão inusitado e tomou tanto tempo dos colaboradores", justificou Barbosa. "Não cabe o registro em ata, isso nunca houve", rebateu Marco Aurélio. "Está havendo porque esse é um processo que causou traumas", disse o relator e presidente do tribunal. "Peço licença para não ter de ouvir isso", disse Marco Aurélio, abandonando o plenário.
O presidente encerrou a sessão como se nada tivesse ocorrido. Ele concluiu o agradecimento a três assessores que o ajudaram ao longo dos anos do processo e, atendendo ao questionamento do decano, Celso de Mello, deu o julgamento por encerrado.
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Então...O absolutismo do Judiciário até que enfim determina o desfecho do abuso dos envolvidos no mensalão. Inúmeras vezes vimos os culpados exercerem suas funções como nada houvesse acontecido e o fato mais interessante é que quando Joaquim Barbosa foi indicado, à mídia falava que ele estava preenchendo a cota racial do judiciário e acusado de ser petista, de ser escolhido pela cor da pele e não pelo mérito.
Agora estamos lendo o resultado divulgado pela mesma mídia em que hoje Joaquim Barbosa aparece como herói ou Batman ....rssss

 
 
elaenesuzete
Enviado por elaenesuzete em 18/12/2012
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